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Holmes e Drummond
Por J. A. Medeiros da Luz
“Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra” — C. Drummond de Andrade.
Eis que Holmes desvenda Drummond:
Aquela pedra um tanto pertinaz,
Atravancando a passagem no caminho,
Era como que elementar
Tracejos repetidos evidenciam a transfiguração fortificada
Com o intuito, de engrandecer um conjunto exclusivo de particularidades
Vistas somente,
Quando se há um nova observação intrínseca sobre a existência
Imposta durante o tempo que se converte em
Paz o encontro de espíritos
Sincronizados em um mesmo objetivo
Tudo é quebrável e descartável
Neste mundo de desperdícios
Esquecem-se de que aquilo que se perde
O que entra em decomposição
Ressurge trazendo um novo brilho
Um novo rumo
Porcelanas, camin
Estou aqui neste instante sob as asas de uma Estrela
De alguma forma eu sei disso como sei que a vi por tantas estações
Recordo de cada dia que como brisa balançava as cortinas
E eu fugia mas ainda assim eu cresci e me enchi de vida
Só por essa noite
Ali, num canto, guardado
com marcas do tempo
empoeirado,quase esquecido
encontrei um livro antigo
Já fez parte de uma enciclopédia
Outrora era muito procurado
Para reavivar fatos históricos
Ou para aqueles que desejavam
se apropriar de sua imagem e status
Partida...
Dia triste
Chuva fina
Alegria morta
Saudade que sufoca
Amargura no peito
Luto na alma
Terra molhada
Face úmida
Lagrimas que caem
Vento bucólico
Melancolia fúnebre
Pessoas de negro
Caminhar lento
Caixão adornado
Flores que lament
NOTURNO
Na solidão do ocaso os céus soprados
elevam uma imagem misteriosa…
A praça ensombrecida, penumbrosa,
rumoreja entre arbustos agitados…
As horas tomam ares mais sagrados...
Põem um beijo de sombra em cada rosa…
A lua mística, alta, vagarosa,
recorta
O amor,
Uma palavra linda,
Delicada,
Que nos une
Num laço amoroso,
E nos faz ficar felizes.
O amor,
Feito de quatro letras
Que faz com que
O nosso coração
Sinta-se mais leve
E ao mesmo tempo solto,
E que faz com que
A cada dia o amor
Cresça mais e mais.
Amor
Poesia
Agraciada pelo dom da vida
Fitando a noite clara com luar,
A alegria em minha alma é infinda
Que meu Ser põe- se a bailar.
Com lentidão com estrelas danço
Imagino estar no ar flutuando
Sinto o pulsar do coração, manso.
E feliz sigo a dança
Dueto – A tua sombra.
A tua sombra
A tua sombra
Quando aparece
Em meus sonhos.
Fico!
Tremulo...
Nervoso...
Inerte...
Confesso!
Já não sei o que
fazer.
José Lopes Cabral
A tua sombra
Em mim se faz miragem
Mas é tão real
O peso dessa imagem
Que bri
Felicidade!
É noite! A lua passeia pela imensidão
Adentra pela janela, ilumina nosso ninho.
Nós, abraçados entre carinhos,
Festa na alma, amor saltitando no coração.
Pele com pele... corpos suados.
Desejo gritante...o apertado abraço!
Mãos se tocam sem
GUIRLANDA
A nossa história de amor foi breve…
Tão breve… Depois tudo se perdeu.
Feito palavra em giz que alguém escreve...
Feito um nome que o tempo, então, varreu.
Ela passou como uma asa… Tão leve...
Cujo sopro sequer se apercebeu...
Deve ter sido um