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A Crônica Dentro Da Crônica

Eu fiz uma coesão, isto é, uma união harmônica entre a leitura e a escrita, peguei o gosto pela primeira e anos depois o gosto pela segunda, sou meio cosmopolitano, entretanto, não viajo muito, mas me adapto a vários tipos

 Chego a ti por amor, e normal ter dúvidas, a lembrança pura acende promessas para a noite seguinte,

Quantas paredes tenho que tocar, quantos dias terei que vagar quando apenas tua presença pode me acalmar, 

Todas as situações dramáticas podem repetir

Não me envergonharei,

Se assim a sorte o quiser,

(E se ao Altíssimo aprouver)

De me sentar em sarjetas,

Não me deterão, bem o sei,

Emparedadas muretas,

Porque, em sonhos,

Infinitos, Ilimitados,

Com meu olhar maravilhado,

Avisto anjos risonhos

Num céu azul todo

CANÇÃO DO VIVER


Viver é ótimo.
É tão bom viver
Acho que não tem coisa melhor
Se tem, ainda não tive o prazer de conhecer

Um dia, outro dia, mais um dia...
Sempre tem um dia pra começar
Deixe a vida caminhar

Depois de cada dia vem a noite
É bom sab

Desconheço

Desconheço o teu rosto
nem sei seu endereço
porém aqui me atrevo
a falar te do meu desejo

Como não vejo
na fantasia crio o evento
romantizo o enredo
mantenho tudo em segredo

Enleio o sentir camuflado
a um desejo enrustido
dando vazão a int

Chaves da vida

A mesma chave que abre a porta

É a mesma que fecha

Sigo com muitas portas encostadas

Com sangue na aorta

Vermelhidão e sonhos 

Um chaveiro de muitas chaves

Parece tudo embolado

Nem tudo está aberto

Nem tudo está fechado

Queria uma porta sem fe

Entusiasta

És vento ligeiro, chuva de verão

que me alivia a quentura deste braseiro

És um odor de jasmim que perfuma o ar

trazes em ti a doçura do sublime amar

És sol ao amanhecer e lua no anoitecer

numa combinação intima e confidencial

És a mudança festiv

Tenho certeza
Que estás no céu
Serviu sempre
Sem nada pedir
A tua alegria
Não dava lugar
Para a tristeza.

A tua fé era grande
Era devota do Cristo
E de Nossa Senhora
Meiga e carinhosa
Mãe. Amiga, piedosa
A nossa fortaleza.

O meu coração está de luto

Eu sou poesia, em versos e prosa

Canto a beleza, a dor e a rosa

Cada rima, um pensamento esculpido

Em cada linha, um sentimento vivido

Eu sou poesia, na luz e na sombra

No sol que brilha, na noite que assombra

Em cada palavra, um eco da alma

Em cada estrof

QUINTAL 

 Manhã de puro esplendor
 Sol brilhante, calor escaldante
 De um  dia perdido no passado
 Imagem que marcou um instante
 Flagrante que ficou gravado
 Acontecido em algum lugar
 O bichano perturbando a passarada
 Pousados sobre os pés de goi

Não doi

O que já não doi
Não me doi
Mas o que faço
É porque entrelaço o que faço de um laço

O que já não me doi ainda me doi
Ultrapassei isso, vivi solidão ganhei solitude
Tranformei o nada em tudo o que foi
E hoje é bem melhor, assim vivo a minha virtude..