PUBLICADO no CPP
Livre Arbítrio
O eterno caderno tosqueado tempo
Manuscritos de vida os rastros de carvão
Histórias verdades não dar fé ao vento
Caminhos dirigem passos ladeira chão
Decola de pé jegue sentado destino
Vem o pau com arara impiedoso canto
A
Ingratidão
Quando o vento ameaça chuva, é triste.
Pois a chuva vem forte qual tufão
E a terra fica encharcada e inexiste
um pé de flor plantada sobre o chão...
A natureza revolta com sua boa intenção...
O mar invade a praia até a rua
Das palmeiras as folh
Tanto que eu queria
Ver em suas mãos a minha obra
Toca-las e dizer-me com profundeza
Opinar sobre um verso qualquer
Numa página qualquer
Não importa a cronológica dos fatos
Quero atos de quem gosto
Quero o brilho dos olhares
Contemplando meras ideias ve
Ainda vejo aqueles velhos fracassos, junto com seus punhais cravados no tempo e no espaço e de repente existem versos que não consigo entender pois eu mesmo os escrevi;
Então saio desprovido de pudores e quasse míope de nostalgias porque ninguém poder
Lembro-me daquela doce primavera
Onde o sol delicioso iluminava a terra
O ar exalava perfume de flores...
Aquela adolescente muito sonhadora
Estudante, confiante e batalhadora.
O meu céu era colorido de mil cores.
Eu ainda não conhecia o amor
Era apen
Momento outonal
Às vezes não é fácil compreender
O que sinto quando o dia vai-se embora.
É um sentimento tão lindo perceber
Esse momento outonal que vejo agora.
As folhas num íngreme voo caem
E vão somar as ramas secas do gramado
E nesse voar m
PUBLICADO no CPP
Surdo da Traição
Promessas são espaços
Se não preenchidos
Não foram cumpridas
Carência de lealdade
Antes ensaiada
Com fraternidade
Fuga de amizade
Antes engalanada
Com liberdade
Na decepção da traição
Imploro clemência
Ao surdo da Lamentaçã
Caminho por essas ruas em preto e branco
Não há cores não há vítimas uns compram
Outros vendem uns choram outros sangram
Tinha um cara olhando pra mim ali no canto
Segui pelo meio fio me disseram que é errado
Andar nas calçadas coisa de gente quadrada
PUBLICADO no CPP
Sensações
Meu olhar a tudo vê com emoções
Um infinito de muitas sensações
Sente no olhar a vida que.passa adiante
Diante de muitas visões
Visões que orgulham
Visões que decepcionam
Visões que traz lágrimas
Visões que faz alegrias
Que as d
Sereia
J. A. Medeiros da Luz
Cuidei, ontem à noite, a tardas horas,
Que acesa haviam lá deixado
Uma das lâmpadas do quintal.
Qual nada, qual nada!
A chuva de cristalitos virtuais
Emanava de globo iluminado, glacial:
Era mesmo a lua, borrifando
Seu halo de ma
PUBLICADO no CPP
Acordar
O sol de manhã cedinho me acorda
Os raios invadem pela janela semi aberta
Ocupa um pedaço do quarto adentro
Justamente junta-se ao meu rosto
Acordo lentamente e minha mente
Lembra-se de parte dos sonhos da noite
O novo dia o que
6
Dia seis do mês seis,
e olha eu aqui
outra vez!
Parece coisa programada
dessa tal inteligência artificial
que vem surpreendendo todos os dias
com um novo tema,
trazendo como mote a pluralidade,
mas a reboque
deixando impessoal o poema;
Mas nada a ver
sou eu
Confesso com certeza
O que faz a vida valer à pena
É ter otimismo sempre
Sonhar, sonhar, e sonhar.
Ter um espírito altruísta e amar!
A alegria sempre abre portas
A gratidão e coração alerta
Ter uma paixão grande pela vida
Ver a felicidade nas pequenas
Quando o amor eclodir em cada átomo do mundo
Estrelas irão brilhar o nosso exterior
Em nossas mãos haverá flores e frutos
E as vozes do amanhã calarão bem fundo
Haverá transbordância em nosso
coração do mais puro amor
E aves se libertarão de seus ninhos
Lev
Gosto do teu toque intenso
de alisar tua pele suada em gotículas
ao me encaixar nos teus braços.
Amo teus lábios molhados cheios de deliciosa malícia.
Quero ver teus olhos sorrir, me largar no teu querer silenciosamente.
Meu coração suspira de terna agoni
3
Acordo, esperançosamente
abro os braços, espreguiçando
Levantar da cama, se aprumar.
Fazer o toiallete, primar pelo cuidado
espelhar-se e dar a si mesmo
um sorriso matutino como afago
Àgua em fervura, café quente
pão com manteiga, aveia e broa de fubá
Pa
