A vida tão desejada, cantada e festejada, se faz poética como um raiar do dia, quando nos enveredamos no querer que nosso coração anseia.
A vida seja ela animada ou entristecida, se faz rica e prolixa quer seja no silenciar da desilusão, no ento
A vida tão desejada, cantada e festejada, se faz poética como um raiar do dia, quando nos enveredamos no querer que nosso coração anseia.
A vida seja ela animada ou entristecida, se faz rica e prolixa quer seja no silenciar da desilusão, no ento
CONVERSAÇÃO
Ah! Que saudades, amor meu!
Das conversas que a gente tinha
ficávamos a prosear sobre tudo
conversávamos sobre Deus
e sobre o mundo; de fantasias
diversas e temas atuais
misturávamos enredos dispares
e neste mote, tu criava as poesias
e eu, capri
Tantas em mim
Já fui um cisne
e na não aceitação
do meu ser
busquei inovação e poder,
me tingi de azul
Já fui uma donzela
Numa imagem florida e bela
meiga e suave com a brisa da primavera
me tornei musa de um tal poeta
Já fui a Mulher transtornad
Publicado na Oficina de Rondel da Casa
Esfumaçado
Paira uma névoa úmida no ar
Manhã outonal que rompe a madrugada
Na flor o orvalho suavemente desvanece
Sons e ruídos matinais... assim, a vida acontece
No espelho a moça olha seu reflexo
Retoca a estação na sua face com outros tons
Vermelho q
Errata!
Copo - de - leite
Pingos de chuva na madrugada
Amanhece...
Terra molhada
Frescor paira na manhã outonal
Céu turvo e nublado
traz para a vida outro recado
Sentimentos de reflexão
amor e gratidão
vida que se inflama no coração
do poeta expectador
par
Laços feitos de forma diferente
num sentir abrangente
Na rotina de cada ser
ausências que fazem sofrer
Amor idealizado
Amor marginal
Amor sem contato
Amor visceral
Energias do coração em sintonia
Polos opostos no meridiano, pura ironia!
Frago
OSTRACISMO
Odes outonais ostentava
Ópio onírico Olimpo
Odisséia, ogros, odaliscas
Outrora orgulho ovacionada
Ocaso oeste orbitou
Olvidada ofuscada
Olhar obliquo ofertava
Opacidade ócio ocasional
Oportuno oráculo objetou
Ordinária obscuridade
O
Seja bem vindo!
O dia harmonioso surgiu
no peitoral da janela
um pássaro cantante
faz corte à flor amarela
Dou uma espreguiçada daquelas
Tomo um banho, me apronto
Me ajeito em frente ao espelho
o gato maroto me olha de esguelho
O dia raiou um
INTER(VIAS) POÉTICAS
A noite vela a nostalgia
que uma saudade irradia
no alvorecer oferto a lira
enlaçando vida e alegria
Doutros mundos sonhados
um poema ali sublimado
espera sua vez de ser a voz
dos eternos apaixonados
De sonhos fragmentados
Viva a poesia
Em dias enevoados
ou naqueles ensolarados
Desperta em mim
a vontade de criar
versos nem sempre
bem rimados
Dou graças ao Criador
Declaro ternamente o Amor
Expresso o meu desagrado
Reconstruo meu passado
Escrevo uma lira
de alegria ou tristonha
Ele tem uma aura que ilumina
Traduz sonhos e tantos anseios
Nas suas letras com maestria
Desvenda assim a alma feminina
Sua presença enigmática e arisca
Permeada de cantos e encantos
Que a mim atiça e tanto fascina
Tornou-se um refúgio, um acalan
Versinho
Versos curtos e enxutos
pouca variação.
Enquadrei a inspiração.
Lilian Ferraz
Carnaval
C clima festivo com gente alegre e fantasiada
A alguns preferem o sossego e ficam isolados
R ruas viram palco de uma difusa alegria
N numa mistura eclética e empolgada
A animam os cantos e recantos com euforia
V vestem abadás e mu
Saudade
Quando vai o dia o longe
e no horizonte o sol se despede do dia
Um coração em segredo
aprecia a noite chegar
enquanto traz a saudade do lado de cá
Num cântico de amor
agiganta-se na alma inquieta
e tudo mais fica sem proveito
lembranças que chegam
A mulher e o sonho
Quisera eu ser a poesia
No amanhecer
Entoar cânticos de fé e alegria
E deixa a vida correr...
Quisera eu ser a menina
Que brilha nos olhos teus
para refletir lá no céu
As cores do amor meu.
Lilian Ferraz
Escolheu a presa
Fez pontaria
Ajeitou a mira
Atirou!
Errou!
O alvo saiu ileso
Ele, o tal caçador
percebeu, então ,sua falta
de manejo com a artilharia
Desistiu da belicosidade
da vida
Hoje é trovador
e vive em algum recanto
a escrever poesia!
Lilian Ferraz