saudades (10)
Noites de setembro
Ah! Como me lembro!
Daquelas noites enluaradas
E quentes de setembro
Eu e você, românticos
Tendo o céu como testemunha
Namorávamos olhando a lua
Entre abraços e beijos
Calores dos nossos corpos
Aumentavam o desejo
Ah! Que saudade
Saudades de mim...
Saudades de mim mesmo
Quando no alvorecer ouro
Eu não vivia a vida a esmo
Com o corpo e alma de coro
Saudades de mim assim
Quando o por sol irradiava
Na cor suave do carmesim
Meu mais coração ansiava
O dia se espraiava longo
Lembranças
O pulsar tristonho do meu coração
Traz de longe uma recordação
A música ao fundo, trilha sonora
Lembra um amor de outrora
Deixo-me levar na sintonia
A lembrança de nós dois
Declarações de amor, noites ardentes
Quando o amor nos unia
Fico hoje
Pausar-me a mente não tens o dom
nem a navalha da tristeza
ó tristeza
não me tira o que é bom
Aqueles olhos verdes, que de noite é tão lindo
nem passos estranhos
de estranhos
deles indo e vindo
Não me tira o desejo medroso nos lábios
nem a garoa gelada e
CONVERSAÇÃO
Ah! Que saudades, amor meu!
Das conversas que a gente tinha
ficávamos a prosear sobre tudo
conversávamos sobre Deus
e sobre o mundo; de fantasias
diversas e temas atuais
misturávamos enredos dispares
e neste mote, tu criava as poesias
e eu, capri