E o Natal de novo se avizinha...
Fora eu Cassiano Ricardo, diria:
- Não é um Natal a mais,
É por certo um Natal a menos!
Não se acende – se apaga uma velinha...
Ah, mas isso é coisa do poeta e da poesia -
Que emolduram escritos e poemas fatais,
Mesmo em momentos tão serenos!
Eu, a cada Natal, mais me encanto:
O Natal não é tempo de pranto -
É hora, sim, de congraçamento,
A reaver corações distantes
E se doar aos irmãos errantes,
Sem abrigo, dormindo ao relento.
Esse é, sempre mais, assim imagino,
O Natal de Maria, José, e do Jesus Menino!
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