Mais um Natal

E o Natal de novo se avizinha...

Fora eu Cassiano Ricardo, diria:

- Não é um Natal a mais,

É por certo um Natal a menos!

 

Não se acende – se apaga uma velinha...

Ah, mas isso é coisa do poeta e da poesia -

Que emolduram escritos e poemas fatais,

Mesmo em momentos tão serenos!

 

Eu, a cada  Natal, mais me encanto:

O Natal não é tempo de pranto -

É hora, sim, de congraçamento,

A reaver corações distantes

 

E se doar aos irmãos errantes,

Sem abrigo, dormindo ao relento.

Esse é, sempre mais, assim imagino,

O Natal de Maria, José, e do Jesus Menino!

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Pedro Avellar

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Comentários

  • Bom dia, Pedrão poeta! Eu estou de pleno acordo com o poeta Carqueija.

     

  • Isso mesmo, tantos irmãos que Papai Noel jamais visitará, mas que Jesus não esquece! Abraços e bom Natal.

  • Caro poeta Pedro Avellar

    Sem dúvida alguma, Natal é isso mesmo.

    Devemos sim pensar nos abandonados à própria sorte e que ficam ao relento esperando talvez um milagre de Natal.

    Parabéns, poeta

    Abraços

    JC Bridon

    • Assim é o Natal. Temos que vivê-lo, no espírito de fraternidade.

      Grato, Júlio Cesar

  • Um bela poesia com muitas reflexões acerca da chegada do Natal 

    De fato é menos um Natal e a desigualdade é socialmente um peso de sofrimento para os que vivem abaixo da linha da pobreza

    Parabéns Pedro Avellar 

    • Inteira razão, meu amigo. Muito grato.

  • Natal tempo de reflexão e de fraternidade. Muitos evitam comemorar e preferem se isolar, outros se agrupam e se divertem mas tendo no coração a certeza do bem, isso rende dias venturosos. FELIZ NATAL, poeta.

    • Sim, Lílian. Tempo de reflexão e fraternidade.

      Muito grato.

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