Aqui to eu de novo e matutando eu volto
Tentando entender o homem e seus atos
Porque não satisfeito com seus passos tortos
O homem quer mexer com as coisas lá do alto
Talvez porque o Senhor resolveu se aquietar
E o homem achando que pode ser dono de tudo
Num gesto de soberba resolve afrontar
Ao Senhor que só quer ver seu filho seguro
Ah! Meu velho já dizia com o dedo em riste
Que o medo só existe para quem aceita
Essa falta de escrúpulos que tanto persiste
Nos que se acham donos do nosso planeta
Vivemos assustados com a própria sombra
E nos acovardando sem nada fazer
Criamos esse monstro que tanto assombra
E a gente não tem mais nem pra onde correr
Ou criamos coragem e damos um basta
Salvamos o que resta ou será o fim
De tudo que nos foi ofertado de graça
E olhar com mais carinho esse lindo jardim
Nosso planeta Terra, em paz e sem guerras
"O homem, com seus ideais
Por querer demais, irá transformar
Em guerra, sua paz"
(Petronio)
Comentários
Outro poema excelente, Petronio.
Aplausos para tua poética.