MEIAS

Pedi à lua que

Caso ela viesse

Pudesse vir transparente

Despida sem estar nua

Desnuda e ainda assim trajada

Revestida porém descalça

Delineada envolta em neblina

Com a luz de uma estrela branca

 

Que chegasse acalorada com sede

Aveludada em fina névoa macia

Embrulhada e ao mesmo tempo solta

Suando e umedecendo a seda

Sem ser tecido nem renda

Arrepiada mas não de frio

 

Então ela me veio linda

Meio ousada meio ousadia

Vestindo meias por segunda pele

Exibindo escritos no alto da coxa

Tatuados os riscos desse poema

Cada verso lido desta poesia

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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