Pedi à lua que
Caso ela viesse
Pudesse vir transparente
Despida sem estar nua
Desnuda e ainda assim trajada
Revestida porém descalça
Delineada envolta em neblina
Com a luz de uma estrela branca
Que chegasse acalorada com sede
Aveludada em fina névoa macia
Embrulhada e ao mesmo tempo solta
Suando e umedecendo a seda
Sem ser tecido nem renda
Arrepiada mas não de frio
Então ela me veio linda
Meio ousada meio ousadia
Vestindo meias por segunda pele
Exibindo escritos no alto da coxa
Tatuados os riscos desse poema
Cada verso lido desta poesia
PSRosseto
Comentários
Ser e não ser, eis a questão inspirando um coração!
Paulo, bonito poema!
Beleza de poesia, Paulo.
Momento lindo de inspiração.
Parabéns!
Quanta inpiração! Lindos versos...Parabéns!