Menina de outrora
Sentindo meus pés doloridos, cansados
do peso da lida, da idade chegando
procuro rever os momentos passados
pra ver se revejo o riacho cantando.
Com águas tão puras seguindo no prado.
As folhas das árvores, secas, levando
Varrendo das margens os galhos quebrados.
Naquele riacho me vejo nadando!
Revê-lo é trazer a menina de outrora
Com lábios vermelhos e face corada
Feliz a cantar e brincar toda tarde.
Somente não quero chorar como agora
E sim, desfrutar, da delícia passada
Sanando a saudade tão grande que invade.
Márcia A Mancebo
20/01/2021
Comentários
Belissimo soneto!
Bem formatado a imagem da menina.
Parabéns minha querida poetisa
pelos belos veros.
Obrigada, José!
Um abraço
Uauuuu!!! Que lindo!
Obrigada amiga querida
Bjs
E que menina doce e travessa...para revê-la basta olhar ao espelho com os olhos do coração e perceber que nada mudou...lindo!! bj grande fica com Deus
Obrigada, Carlos. Você é muito gentil.
Um abraço
Marcia lindo soneto
com suas digitais parabéns...
Obrigada, Eudalia.
Bjs 😘
Cara Marcia:
Meus aplausos à sensibilidade de seu poema. Fez-me também navegar no córrego da infância, com suas folhas à deriva, roçadas, por instantes ultrafugazes, pela corrida de lagartixas a atravessar transversalmente a correnteza, dando-nos a forte sensação de nem mesmo molharem os pés, como que fazendo de patetas as ponderosas leis universais do sr. Newton.
Abraço do j. a.
Obrigada pelo comentário e pela visita.
Seja sempre bem vindo!
Um abraço