Menina de outrora

Menina de outrora

Menina de outrora

Sentindo meus pés doloridos, cansados
do peso da lida, da idade chegando
procuro rever os momentos passados
pra ver se revejo o riacho cantando.

Com águas tão puras seguindo no prado.
As folhas das árvores, secas, levando
Varrendo das margens os galhos quebrados.
Naquele riacho me vejo nadando!

Revê-lo é trazer a menina de outrora
Com lábios vermelhos e face corada
Feliz a cantar e brincar toda tarde.

Somente não quero chorar como agora
E sim, desfrutar, da delícia passada
Sanando a saudade tão grande que invade.

Márcia A Mancebo
20/01/2021

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Comentários

  • Belissimo soneto!

    Bem formatado a imagem da menina.

    Parabéns minha querida poetisa

    pelos belos veros. 

  • 8500828256?profile=RESIZE_710x

  • E que menina doce e travessa...para revê-la basta olhar ao espelho com os olhos do coração e perceber que nada mudou...lindo!! bj grande fica com Deus

    • Obrigada, Carlos. Você é muito gentil.

      Um abraço

  • Marcia lindo soneto

    com suas digitais parabéns...

  • Cara Marcia:

    Meus aplausos à sensibilidade de seu poema. Fez-me também navegar no córrego da infância, com suas folhas à deriva, roçadas, por instantes ultrafugazes, pela corrida de lagartixas a atravessar transversalmente a correnteza, dando-nos a forte sensação de nem mesmo molharem os pés, como que fazendo de patetas as ponderosas leis universais do sr. Newton.

    Abraço do j. a.

    • Obrigada pelo comentário e pela visita.

      Seja sempre bem vindo!

      Um abraço

       

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