Finalmente chegaste e te acolheste.
Bate sol nas vidraças por agora...
A luz compondo tua sombra sem veste
como música eterna e sonhadora...
Fecha os olhos. Aspira este ar celeste.
Tudo é silêncio e calma, dentro e fora...
Há frutos, sobre a mesa... Um toque agreste
ainda orvalhando flores da aurora.
Há paz sublime nas horas desertas.
Em cada canto, lindas descobertas.
E o dia se vai, numa transparente asa...
Vais te vestindo em noturna leveza…
Folga ao clarão de uma poesia acesa.
– É tua a poesia. É tua a casa!
(Paulo Maurício G Silva)
Comentários
Obrigado minha amiga! Esse carinho que vocês tem conosco nos fazem crer que ainda vale a pena escrever um poema neste mundo onde vivemos! Tenha um maravilhoso final de semana!