miscelânea parnasiana
miscelânea
a rodar o
rodopio
da vida
do amor tratais vinícius ao cuidar de velho fetiche,
porém, demorais muito bilac ao escrever seu sanduíche
ao desatar inspiração do velho lacre, porém sem ser acre,
além de parnasiano durante alguns anos, enquanto, a cantora
entra no plano com voz leve e piano dum aveludado soprano,
dentro dum estilo etílico, cambaleando vai ajeitando sua suave
voz alcoólica com cólica de desastrosa e dolorosa amarga bile,
é billie meio insana a recusar o bafômetro do seu carnaval
holiudiano, enquanto, gillespie afina seu piano. encontro
casual, porém, magistral de cosmopolita pessoal ao
andar ao léu à procura de sua arte arteira num
santificado bordel altaneiro. para não ser
muito estrangeiro chega cauby com
pery na algibeira, num canto
da sala seu canto embala
o velho amor triste de
uma nova iorque,
com voz forte.
é o céu, é
a vida
havi
da
e
na morte inserida, abaixo vem, o poeta-escritor, o velho
leminsk a dizer: carlos tire essa pedra do meu caminho,
enquanto, quintana chama a atenção de cecília que ao
seu amor concilia. e com mono olhar de meiguice plena,
camões entra na arena a observar a cena obscena
nos trejeitos de fernando que vai logo afirmando
que florbela espanca em frases poéticas maria
teresa na horta daquela fazenda, por favor
entenda essa amorável contenda, poeta
tem pouco juízo preciso, e quem nes-
ta vida se encerra sem errar que
atire a primeira pedra em maria madalena.
somente tome o devido cuidado para não
acertar o Senhor qual pode perder a paci-
ência e fazer uma contenda tremenda e
vos encher do seu maravilhoso amor
ao bater-vos com sua perfumosa flor
pelo vosso antigo pecado-danado
por não resistir de mente sã e
demente comestes a maçã,
simplesmente,
lá se foi até
a semente.
mudando de assunto:
pessoal é melhor começar a cantar, tocar e
poetar que já aqui vai chegar Dali daquele
estranho lugar e começar a pintar o sete
como se fora um biscoito afoito a repre-
sentar o número oito. veja quem acaba
de chegar de sumatra um tal francis
sinatra acompanhado de uma bela
mulata soprano, querendo sambar
uma cidade de cunho americano:
Manhattan, musicalidade nata.
Comentários
Deixo minhas reverências ao teu trabalho poético, João.
Aplausos!
Grato sempre, querida Edith.
Bjs.
Eita, meu amigo, saudades de ler as suas Obras de Arte. Que Esplêndido, poeta. Acho que Gênio seria adequado à classificação de sua memorável pessoa, e estou para ver outro. Parabéns! Destacadíssimo!
Querido Alcebíades, fico atônito com sua generosidade, não mereço tanto.
Aquele abraço campônio.
Muito reflexivo, ainda bem que chegamos na Era Moderna de criaçãos, e não dependemos somente de estilos e cópias do passado. E viva a modernidade na arte. Aplausos mil. Somos livres e independentes para criar nossas artes, e "quem vive de passado é só museu", lembrei-me desta frase. Muito criatividade em sua poesia.
Grato, querida Norma pela sua generosidade, e concordo com o seu inteligente arrazoado.
Bjs.
Engenhosidade e criatividade poética .Parabéns
Grato, querida Lílian pelas suas generosas considerações.
Bjs.
Querida Marcia, grato, pela sua memorável postagem.
Bjs,