Olhas os céus na ensombrecida hora,
quando a primeira estrela irradia...
E a brisa em tua fronte cismadora
tem notas murmurantes de poesia.
Olhas os céus, noturna, sonhadora,
quando a lua entre nuvens se anuncia...
E te deixa com um olhar que ora
aos sinos de uma doce Ave Maria.
Olhas os céus… Serena… Em devaneio,
revoando a cortina de cetim...
Cabelo ao vento… Rosa junto ao seio...
Envolta nos perfumes do jardim.
Olhas o escuro céu de encantos cheio…
E pensas talvez… Num amor sem fim...
(Paulo Maurício G Silva)
Comentários
Lírico e belo!
Aplausos!
Muito obrigado amiga
Obrigado querida amiga! E obrigado à CPP por me permitir fazer parte do seu maravilhoso universo!!
Nossa...que lindo. Soneto é tão difícil de fazer, pelo menos eu não sei fazer. Parabéns! Adorei.
Vou te contar um segredo. Os meus são reescritos, alguns mais de dez vezes, até rsrsrs parece que estou transformando pedra em diamante. Chego a desistir muitas vezes, e jogar o soneto inacabado em algum canto. Só mais tarde é que a idéia amadurece, e me lembro dele. Obrigado pelo carinho amiga :) Tenha um ótimo domingo!