De repente sou a ponte
Onde o rio se deita
E solícito escorre
De repente sou a margem
Que delineia o córrego
E o líquido esbarra e some
De repente sou a praia
Perfeita de espumas
E a maré consome
De repente sou a pedra
Que esbarra as ondas
E desvia os ventos
De repente não sou nada
Nem ponte nem margem nem praia nem pedra
Sou apenas fonte onde a agua medra
PSRosseto
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