NADA

De repente sou a ponte

Onde o rio se deita

E solícito escorre

 

De repente sou a margem

Que delineia o córrego

E o líquido esbarra e some

 

De repente sou a praia

Perfeita de espumas

E a maré consome

 

De repente sou a pedra

Que esbarra as ondas

E desvia os ventos

 

De repente não sou nada

Nem ponte nem margem nem praia nem pedra

Sou apenas fonte onde a agua medra

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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