Os cristãos o associam ao nascimento de um Deus menino, tangível, filho de um outro Deus, abstrato, etéreo, concebido em uma virgem humana, mortal, com a participação de um Santo Espírito.
A despeito do que apregoam os religiosos cristãos, o reconhecimento ou não da aceitação de sua divindade não diminui a importância de sua existência. O importante é que o Menino da história, seja ele Deus ou não, veio ao nosso mundo e pregou o amor entre os homens. Sua história, propagada pelos seguidores, constitui um sublime exemplo de vida a ser seguido pela humanidade.
Passados mais de dois milênios de seu nascimento, a humanidade continua a mesma com seus acertos e erros. Parece que seu exemplo não foi de todo absorvido. O amor entre pessoas e povos continua escasso. A maldade persiste na alma humana.
A data de seu nascimento transformou-se em grande evento comercial. Criaram até uma figura fulgurante, espalhafatosamente adornada com roupas chamativas a propagandear produtos comerciais. Papai Noel tornou-se a figura central da comemoração do nascimento do menino Deus, relevado a plano secundário na data de seu aniversário. O velhinho encantador, com sua simpatia, conseguiu ocluir por completo do coração e mente das crianças o real significado da comemoração.
Apesar da distorção, podemos tirar proveito da efeméride. Como o natal ocorre próximo ao final do ano pode-se utilizar a data para que as pessoas se reúnam, principalmente as famílias, e façam uma reflexão sobre suas vidas e, quem sabe, a partir daí venham a estabelecer novos objetivos e metas sintonizadas com o sonho acalentado pelo visionário aniversariante.
F J TÁVORA
Comentários
É verdade, esta data hoje, serve mais aos próprositos comrciais do que aos reflexivos sobre a prática do amor e de todos os sentimentos que, juntos, trasformam a íntimo do homem.
Aplausos, Franscisco.
Feliz Natal, pois este deve ser praticado todos os dias.
Concordo com você em gênero, número e grau. Comercializaram tudo!