No branco do papel
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Observo o pergaminho à minha frente.
As palavras estão escondidas num recanto qualquer.
O branco do papel me seduz, num convite,
mas estou vazia, nada surge, nada flui.
A pena desenha traços incompreensíveis,
buscando a inspiração, a primeira letra
que traduza toda a emoção contida no íntimo.
Palavras me fogem! Nada acontece, nada se cria!
E fico a observar o coração transpassado
que a pena desenhou.
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M. A.Oliver
Oficina de Versos Livres - CPP
Comentários
Obrigada Marco Aurélio!
Sem inspiração, concebeu tamanha preciosidade! E se advinhesse maior inspiração? Faria chover por aqui... Efusivos parabéns!
Obrigada Hermes pelo carinho!
Angêlica, seu poema é lindo e vem com uma sensibilidade apurada.Te abraço
Obrigada Márcia!
Maravilho voltar aqui e poder ler um poema tão lindo e encantador.
Parabéns, Angélica.
Bjs
Seja bem vindo de volta Jilmar, sentimos sua falta! Some não!
Obrigada pelo carinhoso comentário!
Belíssimo poema!!!! Parabéns, Angélica.
Bjs
Obrigada Márcia querida!
Angustiante não encontrar as palavras, mas elas estão lá. a escrever por si mesmas as dúvidas existenciais. Eis as palavras abaixo:
o coração transpassado
que a pena desenhou.
Bela publicação amiga