No sol dos meus anos
No sol dos meus anos senti calafrios
Nas noites chuvosas chorei de saudade
Vi o raio cortar a figueira no frio,
Fiquei sem abrigo, perdi a idoneidade.
Foi tanto cansaço...foi tanta amargura
Tornei - me mendiga na noites escuras
Sentindo carência clamei por abraço
Ouvindo meu grito, pensei ser loucura.
Andei pelas ruas sem rumo, sozinha
Vi a lua redonda, vi a lua minguante
Vi a tarde serena virar tardezinha
E a chuva cair no meu ser ofegante.
Fui moça, fui forte, mulher aguerrida
A mãe companheira, cuidando dos filhos.
Lutei contra a morte, lutei pra ter vida
Na estrela me espelho seguindo seu brilho.
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
O poema todo é rimado ricamente.
Ave, poetisa! Ave! Que linda estrofe, que linda! "
Andei pelas ruas sem rumo, sozinha
Vi a lua redonda, vi a lua minguante
Vi a tarde serena virar tardezinha
E a chuva cair no meu ser ofegante.
Rimas ricas!
1ab
Obrigada Nelson pela visita e comentário.
Um abraço
Uma honra ler-te amiga Márcia.
Belíssima poesia de excelência.
Vamos seguir o brilho da estrela
Parabéns
Obrigada, Antonio. Um abraço
Linda mesmo sua poesia, cara Márcia. Bjs
Obrigada, Lilian. Bjs
Lindo Márcia! Nos leva a refletir sobre a nossa vida! Muitas batalhas, muitos amores e dores e estamos aqui querendo viver segundo por segundo!
Beijos no coração!
Obrigada, Dolores. Bjs
Bom dia Márcia.
Mais um poema belíssimo.
O Poeta e a poetisa nada espera e tudo aceita da vida,
portanto
torna seu dia a dia muito mais fácil.
Ainda mais poetizando desse jeito.
Parabéns.
Um abraço carinhoso.
#JoaoCarreiraPoeta.