No sol dos meus anos

No sol dos meus anos

No sol dos meus anos senti calafrios
Nas noites chuvosas chorei de saudade
Vi o raio cortar a figueira no frio,
Fiquei sem abrigo, perdi a idoneidade.

Foi tanto cansaço...foi tanta amargura
Tornei - me mendiga na noites escuras
Sentindo carência clamei por abraço
Ouvindo meu grito, pensei ser loucura.

Andei pelas ruas sem rumo, sozinha
Vi a lua redonda, vi a lua minguante
Vi a tarde serena virar tardezinha
E a chuva cair no meu ser ofegante.

Fui moça, fui forte, mulher aguerrida
A mãe companheira, cuidando dos filhos.
Lutei contra a morte, lutei pra ter vida
Na estrela me espelho seguindo seu brilho.

Márcia Aparecida Mancebo

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Comentários

  • Gestores

    O poema todo é rimado ricamente.

  • Ave, poetisa! Ave! Que linda estrofe, que linda! " 

    Andei pelas ruas sem rumo, sozinha
    Vi a lua redonda, vi a lua minguante
    Vi a tarde serena virar tardezinha
    E a chuva cair no meu ser ofegante.

    Rimas ricas!

    1ab

  • Uma honra ler-te amiga Márcia.

    Belíssima poesia de excelência.

    Vamos seguir o brilho da estrela 

    Parabéns 

  • Linda mesmo sua poesia, cara Márcia. Bjs

  • Lindo Márcia!  Nos leva a  refletir sobre a nossa vida! Muitas batalhas, muitos amores e dores e estamos aqui querendo viver segundo por segundo! 

    Beijos no coração!

  • Bom dia Márcia.

    Mais um poema belíssimo.

    O Poeta e a poetisa nada espera e tudo aceita da vida,

    portanto

    torna seu dia a dia muito mais fácil.

    Ainda mais poetizando desse jeito.

    Parabéns.

    Um abraço carinhoso.

    #JoaoCarreiraPoeta.

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