Nenhuma razão profana
Deveria descrever as dores
Das palavras estranhas
Nos diversos momentos
Em que nascem os poemas
São de estanho estes versos
Rusticamente feitos à mão
Frutos do aço que entalha a madeira
Lâmina dentada recortando a pedra
Que se torna lápide inerte
Pois as intenções decompõem-se
Com os cegos dias estranhos
Porem os sonhos e apegos
Perpetuam-se sem ser perpétuos
Embalados no visgo das ceras
Ainda que esfarelem os amores
Ficam as boas ou más lembranças
Colados pelas esperas
PSRosseto
Comentários
Versos lindíssimos.
Aplausos para tua poesia.
Parabéns!
Lindo e verdadeiro....
Parabéns.