NOITE FRIA

Desconheço qualquer tecido que aqueça

Mais que a força do viço selvagem do cio

O desejo imoderado pedindo abraço

A boca medindo a volúpia do beijo

O corpo desmesuradamente languido

Suando sentindo prazer e arrepio

Por mais incerta que esteja a noite fria

 

Gosto de sentir tua convexa forma

Voluptuosa e sensual buscando gozo

Se insinuando por gestos e sinais

Que as mãos mapeiem suaves planícies

Tateiem incertas ocupando espaços

Explorando as pétalas dos girassóis

Desenhados na seda que satisfaça

A maciez das tuas claras vontades

 

Depois tudo vira sonho e calmaria

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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