O ASSANHO DO VENTO

Quando faço tinir a corda do violão

O som acorda e acordes ressoam

Em diferentes tons de uma musica boa

Que brota do estojo que mora

No bojo do coração

 

Esse mesmo ar assopra a flauta, faz melodia

Repica nas mãos o bumbo e o carron

Zune no centro da minha voz

Chega aos céus como louvor

Constrói a paz que se precisa

Fortalece minha alma em festa

 

Enquanto o pulso compassa

E o corpo resoluto respira

Todo meu ser baila suave

No espaço junto às notas que flutuam

E fazem meu peito sereno arfar

 

Mas há um momento

Em que a orquestra para

Encerra e termina a cantoria

Então a noite silencia

Para que eu possa ouvir lá fora

O assanho do vento assoviando

Ninar meu sono com sua canção

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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