o bote do poeta

 

o bote do poeta

 

em sua mente  navega o poeta de camarote,

relaxadamente sobre seu  velho-querido bote.

aí  aparece a musa e lhe acusa com um mote:

porém, vai  além do trote com ardiloso chicote.

o poeta-atleta  prepara-se para dar o seu bote.

 

a musa, sem recusa,  abusa de sua inspiração

chama-o à  atenção, mas  o poeta logo pensa:

isso é  exploração!  convém cumprir  a missão,

meu  filho-irmão, não vê  a poesia na sua mão?

é  o privilégio  contra todo o malvado sacrilégio

sacolejado  no corredor  de enganoso colégio,

colegiado de falsa ilusão, congresso da nação!

 

o  poeta  é o jornalista discreto sem necessitar

de  qualquer prestação, a não ser à sua própria

emoção. em  sua rimação pode abrandar o cor-

rupto da sua própria corrupção, é disto que  es-

tá necessitando a nossa nação, já que no con-

gresso está referto de toda a religião sem a

prática  dos milagres dos  quais nos fala

tanto a religião. será que é a falta de

de fé, ou esse milagre o poeta

terá de realizá-lo pela for-

ça poética daquele

que quer. ha-

ja enor-

me

fé.

to-

me

tomé.

 

jbcampos

 

 

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