o bote do poeta
em sua mente navega o poeta de camarote,
relaxadamente sobre seu velho-querido bote.
aí aparece a musa e lhe acusa com um mote:
porém, vai além do trote com ardiloso chicote.
o poeta-atleta prepara-se para dar o seu bote.
a musa, sem recusa, abusa de sua inspiração
chama-o à atenção, mas o poeta logo pensa:
isso é exploração! convém cumprir a missão,
meu filho-irmão, não vê a poesia na sua mão?
é o privilégio contra todo o malvado sacrilégio
sacolejado no corredor de enganoso colégio,
colegiado de falsa ilusão, congresso da nação!
o poeta é o jornalista discreto sem necessitar
de qualquer prestação, a não ser à sua própria
emoção. em sua rimação pode abrandar o cor-
rupto da sua própria corrupção, é disto que es-
tá necessitando a nossa nação, já que no con-
gresso está referto de toda a religião sem a
prática dos milagres dos quais nos fala
tanto a religião. será que é a falta de
de fé, ou esse milagre o poeta
terá de realizá-lo pela for-
ça poética daquele
que quer. ha-
ja enor-
me
fé.
to-
me
tomé.
Comentários
Grato sempre pela sua força, querida Edith.
Bjs.
Grato, querida Marcia pelo sensacional.
Bjs.
Grato, querida Marsoalex pela sua sempre força genial.
Bjs.
Grato, querida Safira pelo lindo trabalho interativo.
Bjs.