O FIM DE TODO MUNDO

Não fosse a agua não me daria conta da chuva

Apenas da enxurrada

Não fossem os embranquecidos cabelos

Me perderia na fila dos dias idos

Não fosse a taça esqueceria as uvas e do vinho

Não embriagaria

Não fosse o garfo despreocuparia da fome

Lembraria a faca

Não fossem os segredos não faria poemas

Dormiria cedo

Não fosse a arma o portão estaria solto

E livre meu espirito de qualquer medo   

Não fosse a ética não haveria culpa

Estaríamos mortos

 

Aprenderia a pular etapas descrer do obvio

Rever o abismo por outros modos

Descer muito abaixo do choro

Analisar o jogo

Teria coragem de rezar prevenindo

O inicio e não o fim de todo mundo

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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Comentários

  • Por tudo isso, poeta, é preciso um limite aos atos do homem,

    Aplausos mais uma vez.

  • 365065449?profile=RESIZE_710x

  • Poeta Rosseto grande verdade em tudo que convivemos nos traz uma lembrança 

    de outras coisas que convivemos palavras fortes e verdadeiras tudo nos lembra algo 

    abraços 

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