Trabalha incansável ao meio dia o dedicado pedreiro
Erguendo sobre alicerces entre andaimes
As torres gigantes da catedral
Dentro do particular universo de cada um
Eu, humilde servente a servir-lhe a massa
Entrego-lhe também a colher, o prumo, nível e cinzel
E meço contente o produto que torna
Símbolo do perfeito na justa medida
Do que fora traçado pelo arquiteto em papel
Para o particular universo de cada um
Eis a arte real que sob o sol floresce e se espalha
Pedra sobre pedra lapidada por incansáveis mãos
Que unidas abraçam o mundo e beijam o solo
Do particular universo de cada um
Se preciso for, lhe corrijo as falhas
E também ele a mim me adverte em tempo
Aprendemos com a vida no trabalho mútuo
Construindo em conjunto um único templo
No particular universo de cada um
PSRosseto
Comentários
E assim se faz o cotidiano dentro deste particular mundo de cada um.
Bonito e reflexivo poema.
Parabéns, Paulo.
POETA PAULO PARABENS LINDO POEMA