Onde deveria eu agora
Estar buscando tua presença
Se justamente a tua falta
Inspira-me e faz com que
Minha arte aflora
Não fosse tua existência
Andar por outra morada
Não haveria essa ansiedade
Adivinhando teu vestido
Qual música adorna
Os sons nos teus ouvidos
Se há livro em teu colo
Anéis nos teus dedos
Brisa remexendo os cabelos
Sandália em teus pés
Que te levam a passeio
Ardor nos teus olhos
Arrepio nos teus pelos
Segredos nos lábios
Perfume em teu cheiro
Rima em teus braços
Certeza em tuas crenças
A poesia não é cruel
Apenas se farta impropria
Das simples ausências
PSRosseto
Comentários
Linda composição, Paulo.
Exuberante momento.
Parabéns!
Muito bela poesia, a saudade machuca a alma, não há remédio que possa curar, a não ser a presença do ente amado