A vida é a morte suave e lenta,
cheia de alegrias e tristezas,
uma ledice ferina e purulenta,
apenas uma fugaz e duradoura mania.
A vida é perdida num enredo vazio,
no sol escaldante, morrer de frio,
inebriada vala compartilhada e comum,
pois seu sentido é não ter nenhum.
E na loucura do finito e do eterno,
a vida é uma mola enferrujada,
o amor a transforma em odiada,
por proliferar no céu e no inferno.
A morte, por fim é a sanidade louca,
Na muita necessidade que basta e é pouca:
de receber um beijo brando em tua boca,
para você poder sonhar comigo ao acordar.
Alexandre Montalvan
Comentários
Notável sua habilidade literária. Parabens e um FELIZ NATAL
Boa tarde aristocrático poeta Alexandre! É uma delícia ler teus poemas e este não foi diferente! Parabéns! Um forte abraço. #JoaoCarreiraPoeta.