Partirás, talvez… Numa tarde alta
talvez de lágrimas meu chão se farte…
Não só de luzes se faz a ribalta.
Também do pano que cai se faz a arte.
Partirás, talvez… Após, tua falta
uma sombra será por qualquer parte.
Nas madrugadas, numa hora incauta,
os ventos soprarão quando eu chamar-te.
Eu aprendi que o Mal também se espera…
E ele espreita cada sonho meu.
Por isso, amor, se um gesto teu pondera,
e a hora dança à beira do apogeu,
a nuvem de um mistério impera…
E ouço um raio estrondar–se no céu...
(Paulo Maurício G Silva)
Comentários
Belíssimo! Nada a dizer, a poesia emociona.
Aplausos!
Obrigado cara amiga Edith Lobato!
Obrigado minha amiga! Tenha uma ótima tarde! :)
Caro poeta Paulo Maurício, gostaria de parabenizá-lo pelos belos versos. Abraço, Marcos.
Obrigado amigo poeta! Tenha uma semana de paz!