No passadiço da solidão esvai-se um poente
Qual lamento rechaçado pela ilusão tão mercenária
Até desfalecer numa hora quase centenária
Indolor o silêncio afaga um eco quaternário
Musicando um naipe de oitavas arbitrárias
Dançando numa rima feliz e tão gregária
Extraordinariamente enamoradas duas caricias
Circundam o leito onde a noite marcha num
Silêncio demasiadamente autoritário
A dois quilómetros da solidão qualquer sonho
Estrebucha numa falida memória quase reaccionária
Deixando parida uma saudade excessivamente totalitária
Frederico de Castro
Comentários
Brilhante execução Safira
Bem haja e aquele abraço poético
FC
Linda e carinhosa sua mensagem
Bem haja amiga
FC
Obrigado pela carinhosa e tão estimulante mensagem
Abraço poético
FC