Pássaro sem ninho
Na luz que se apaga e morre num sol posto
Estavam os sonhos que sonhei na aurora.
Agora, que os perdi, é grande o meu desgosto;
Pois não poderei voltar no tempo agora.
Seguirei doravante com a alma fria;
Com riso amarelo cravado na tez
Sem demonstrar que perdi toda alegria
Ao perder os sonhos todos de uma vez.
E vejo o futuro balançar ao vento
Mas tenho que ser forte pra não cair
Sonhar, posso sonhar em outro momento
Jamais serão iguais, tenho que admitir.
Os sonhos que perdi foram lapidados,
Moldado um por um com tanto carinho
Que os olhos marejam ao serem lembrados
Sem eles sou pássaro sem ter um ninho!
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
Verdade seja dita, mesmo tendo tudo, sentimos não ter nada.
Ou sonhamos que temos e providenciamos ninhos.
Sim. Obrigada pela visita Margarida.
Bjs
Lindo demais, Márcia. Um gosto a leitura. Parabéns
Obrigada. Bjs
Excelente Márcia!!! Um poema sensacional. Leitura imperdível. Abraços.
Obrigada.
Um Abraço.
Uau! Excelente poema, excelente! Amei ler e reler. Parabéns, poetisa, parabéns de verdade. 1 ab
Obrigada,Poeta!
Um abraço
Nossa, Marcia...
Belissimo poema, Ainda triste, sim...
Você nunca perdeu seus sonhos, graças a Deus.
E TEM um ninho grande, lindo e feliz.
Mas sabe poetizar a d'or dos outros que talvez nunca poderão conseguir.
Belo e triste.
Magistral, maestra amiga.
Sua empatía e sensibilidade como a dor alheia é sublime.
Não escrevemos biografías caisi nunca...
Mas TEM o dom de descifrar outras historias, reais ou imaginarias de maneira genial.
Enhorabuena.
Parabéns e gratidão, poetisa, amiga da alma tão querida e admirada.
Beijos no coração.
Boa e feliz noite.
Obrigada amiga querida 😘