Meu querer quando parte
Sempre me reparte ao meio
Se leva uma parte contente
A outra parte desconexa
Se descontenta, desleixa
E se deixa perplexa, desconecta
Torna-se um suplicio
Essa metade sem a outra
Uma banda faltando um lado
Incompleta sem um pedaço
Meia face da face inteira
A parte que segue chora
A metade que fica sente
Contentam-se com o que possa
Dissimular a ausência
E quando regressa festam repletas
De resto é perseverança
PSRosseto
Comentários
Muito bom! Adorei! Aplausos!
Um excelente poema, há no ser humano conflitos que nem mesmo ele sabe explicar.
Aplausos e reverências.
Muito lindo.
Parabéns, Paulo!