As personagens que crio
Na prosa e na poesia
Eu o faço ao meu talante
Nelas insiro defeitos
E virtudes que desejo
São minhas as criações
Tudo posso e tudo faço
Isento de qualquer embaraço
As obrigo a obedecer
Não lhes permito escolher
Elas fazem o meu querer
Não lhes cedo muito espaço
Mas apesar de mandão
Não deixo de me render
Aos desvãos do coração
F J TÁVORA
Comentários
Seus comentários mais me encantam.
Assim os pais deveriam ser com os filhos.
Belo poema, Francisco.
Parabéns!
Concordo com o oportuno comentário, cara poeta Edith.
Firme, sem perder a razão e a doçura do coração. Belas palavras! Parabéns!
É verdade, nem sempre razão e doçura conseguem coexistir. Obrigado pelo generoso comentário.
Nossas crias nos pertencem, mas quantas vezes eles mandam na gente... Lindíssimo, Francisco!
Obrigado, querida Marso.