Por fim...um atalho para a solidão

Por fim late a esperança tão gritante, coesa, ferida escorregando
Pela escuridão ainda mais prepotente desnudando pra sempre a
Suave e delicada manhã lacrimosa que me afaga a solidão entre
Os atalhos de um sonho permanentemente resistente

Por fim olho para a noite despindo todos os seus breus
Perdida em tantas horas aladas resilientes até que, por fim o
Oceano se recoste na margens das minhas maresias,
Repenicando um onda feliz e conivente

Traz o silêncio consigo o tempero de cada pujante perfume
Cozinhado nos instintos mágicos dos nossos desejos
Sugando o ténue latido do amor minudente, saboroso…em festejos

Penetra pelos olhos dentro uma colorida fatia
De solidão em clausura alimentando lentas carícias
Ao dia que desponta entre os cílios da manhã mais vitalícia

Frederico de Castro

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Frederico de Castro

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Comentários

  • Poeta Frederico suavidade e beleza em cada frase

    desta tua linda poesia e que musica que embala nossos corações abraço...

    • Obrigado Eudália pela carinhosa mensagem

      Votos de dia feliz

      FC

  • Com ponte rumo ao campo da sua inspiração - sinto-me num litoral encantador de poesia em sua página

    • Obrigado poeta sempre pelo positivismo empregue nas suas palavras

      Bem  hajas

      FC

  • 3689551?profile=original

    • Grato Marso pela visita

      Votos de dia feliz

      FC

  • Teus poema são de um jeito onde nossos olhos os assimilam de uma maneira verdadeira e pura. Que maravilha de poema

    • Grato JCarlos

      Deixo meus votos de um dia em paz e feliz

      FC

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  • Frederico, que linda descrição... Nos passa uma serenidade. Parabéns...Eu adorei.

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CPP