Por que escrevemos?

por que escrevemos?


 por que escreve?

 

agora, não espere que eu seja breve,

posto que  não soubesse  por que escrevo,

e agora me atrevo a dizer o porquê você escreve.

na verdade  nada faço a não ser os traços arrastados

pelos meus velhos dedos encarquilhados à  robô de aço.

mas como já disse antes, e nisso me ponho adiante,

sempre confiante na intuição de dantes

e de  forças extrapolantes.

você é poeta sentimental,

isso é natural ao amante

constante do meio sideral,

esteio natural para extravasar

o seu ideal. você é como eu, escreve

porque assim nasceu sem desejar

ser hipócrita ou fariseu,

escreve  o que é  seu,

embora, o que escreva

seja  dádiva  de Deus.

 

é por isso que você escreve!

por que escrevo?

 

por que escrevo, ou por que bebo

em qualquer canto, por que falo e penso

tanto, por que sou grego, por que o segredo

de ser santo?  por que me dói à junta do dedo?

ou até por ser tonto. por que tantas arapucas? são

milhões de perguntas todas juntas, quais fundem

a  minha cuca... a vida é um mistério levado

muito a sério ou ignorado pelo ignorante do lado,

rico, ou esfarrapado, com pé de ouro, ou pé rapado.

na verdade somos guiados e inspirados

por forças ocultas dos sábios ocultadas

para  ter graça, que a graça divina nos

grassa  ultrapassando  a nossa retina

que  tanto quer enxergar a nossa sina

e às vezes  vê somente as desgraças.

dos olhos, pequenas  meninas a vislumbrar

a vida vinda com  as surpresas elegantes,

às vezes  um fino barbante a nos segurar

nesta vida constante de  dúvidas divinas.

 

é por isso que escrevo.

 

jbcampos

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