Pouco que vejo

O mundo que vejo é soberbo

Lugar cintilante de momentos

É aqui que peregrino a alma

Sinto o pulso da vida no vento

E neste, acompanho o galope

Dos sonhos e ainda da saudade

Sonho que vem no meu adormecer

Não aquele noturno, predestinado

Aos mortais cansados e ansiosos

Sonho de olhos postos no mundo

Nas cores da natureza que se mesclam

No murmúrio da vida que me cerca

A saudade de coisas ainda não vividas

Anseio alçar-me a este enlevo

Desmistificar os mistérios de cada ser

Ah, o mundo que vejo acorda o amor

Em todas as minúsculas e grandes coisas

Coisa é o modo mais fácil de substantivar

Sei o propósito de meus olhos furtarem

Os momentos vistos na passarela da vida

Sorvo a poesia em sua forma mais pura

Jennifer Melânia

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Comentários

  • Lindo teu poema, Jennifer.

    Momento de composição, sublime.

    3692324?profile=RESIZE_480x480

    • Obrigada, querida Edith! Feliz ano novo. Muita inspiração para 2018. Bjim
  • This reply was deleted.
    • Sim, Margarida! Sorver a arte do cotidiano é arte. Bjim
  • Cumprimentos por esse show de beleza! FELIZ ANO NOVO!

    • Obrigada! Pra você muita inspiração e amor. Abraços.
  • 3692441?profile=original

  • Que lindo Jennifer...adorei...Parabéns! Beijos.
  • Uma poesia pura, verdadeira candura onde as palavras são mais que ternura, poema que esta um encanto

This reply was deleted.
CPP