POUSO

Meu poema quando pronto

Voa silencioso

Enquanto eu cansado da lida

Da escrita repouso

Despreocupado de seu pouso

 

Aninha-se entre mãos pequeninas

Mergulha em mares revoltos

Se estende ante olhos cansados

Faz-se decorado pelo idoso

Recitado nos recitais

Cantado pelos corais

Sonhado pelas meninas

 

Ousado faz excitar

Rezado reverencia

Odiado encabula e magoa

Guardado literatura

 

Meu poema quando pousa

Diz verdades faz balburdia

Acalenta ilusões

Depois dorme feito menino

Dentro do teu coração

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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