Descubro o véu do silêncio banhando
O dia reverberando arguto…quase satírico
Enquanto brame faminta a solidão impotente
Perante esta audaz ilusão categórica e omnipresente
Com fogosidade o tempo esmaga cada hora
Inerte, urgente, avassaladora
Desmonta o trapézio do silêncio onde se
Equilibram solidões tão devastadoras
Enamorada a noite bamboleia-se sensual e
Dengosa neste prazer devasso e boémio tão carente
Deixando à tangente uma paixão diluir-se na dialéctica dos
Nossos beijos nunca censurados antes e sempre mais comburentes
Ostento agora a luz que a madrugada roubou ao precário
Sonho onde nos expusemos inadvertidamente
Pátria do amor feito inquisição desta fé ruindo abruptamente
Até que fine uma hora senil mergulhada num lamento…assim indubitavelmente
Frederico de Castro
Comentários
Magnífico poema, Frederico!
Grato amiga pela visita e mensagem gentil
Votos de dia feliz
FC
Aplausos de pé,poeta!!
Obrigado poetisa pela gentil mensagem
Deixo meu abraço poético
FC
Maravilha de poesia, Frederico.
Aplausos calorosos.
Grato poeta Adriano pela carinhosa mensagem
Dia feliz
amigo
FC
Belísssima inspiração, aplausos!
Obrigado Everaldo pela visita e mensagem calorosa
Bem haja
FC
Obrigado fico sempre com seus comentários gentis amiga poetisa
Deixo meu abraço luso
FC