Passam os pássaros tagarelas
Um pouco acima dos fios
Resvalando nas pontas das árvores
Rasantes sobre telhados
Em algazarras pelas janelas
Brincam de voar no centro do sol
Em círculos similares
Sem pedir licença pela barulheira
De tanto vê-los assim acesos
Voa também o meu pensamento
Além do peso da consciência
Sobre as nuvens da ignorância
Enquanto espalham-se à beira da fonte
Uns continuam voando sem parar
Prossigo a pensamentar
PSRosseto
Comentários
Lembrei de ver muitas andorinhas pousadas no fio elétrico de alta tensão em muitos fins de tarde.
É uma cena muito bonita. Teu poema está repelto de belas cenas.
Parabéns!