Vou falar nesse cordel
De um amigo de verdade
Que na realidade
Ele não é um menestrel
Mas cumpre o seu papel
E é bastante esperto
Digno e bem correto
Sempre foi bem distinto
QUANTAS SAUDADES EU SINTO
DA BANQUINHA DO GILBERTO
Na calçada de João Pimpim
Onde tudo começou
Muito tempo então passou
Mas ele não achava ruim
Até que chegou o fim
Que ficou tudo bem certo
Ganhou um local coberto
Construído todo de zinco
QUANTAS SAUDADES EU SINTO
DA BANQUINHA DO GILBERTO
Lá onde os amigos se encontrava
Para poder se descontrair
A gente nem queria de lá sair
Pois de tudo se comentava
E o Gilberto se empolgava
Eu sempre tava lá por perto
E de segunda a domingo aberto
É verdade eu não minto
QUANTAS SAUDADES EU SINTO
DA BANQUINHA DO GILBERTO
Lá ele vendia revista
E livros usados também
Eu a ele quero muito bem
Vendia fiado e a vista
Mas na data prevista
Era um dinheiro certo
E eu que sempre acerto
Falo desse jovem distinto
QUANTAS SAUDADES EU SINTO
DA BANQUINHA DO GILBERTO
E ele muito educado
A todos cumprimentando
E o dia vai passando
E ele ali bem focado
Tendo amigos do seu lado
Mostrando seu lado correto
O tempo passou decerto
Hoje não o vejo no recinto
QUANTAS SAUDADES EU SINTO
DA BANQUINHA DO GILBERTO
Hoje ele esta em casa
Cuidando de sua irmã
Que ele é muito fã
E com isso o tempo passa
A saudade me extravasa
E o lugar fechado e deserto
Ninguém sabe ao certo
Se ele ainda volta ao recinto
QUANTAS SAUDADES EU SINTO
DA BANQUINHA DO GILBERTO
Israel Batista
Comentários
As lenbramças ficam em nossa mente, o tempo não as desmente, maravilhoso
Uauuuuuuuuuuuuuuuuuuuu,adorei seu cordel!!
Aplausos!
Bjs
São as singelas coisas da vida que fazem as verdadeiras saudades.
Bela homenagem.
Aplausos.
¡Qué boa!
Parabéns!