Quero dizer–te tanta coisa, tanta…
Só o silêncio de um olhar diria…
Somente a paz de uma manhã que encanta,
ou a sublimidade da poesia.
Quero dizer–te tanta coisa… Canta
– Não vês? – em meu gesto uma melodia…
Que voz me vem ao fundo da garganta?
Que palavra a minha alma silencia?
E de nada dizer–te, canções teço...
Não sei que linhas sem fim nem começo,
as regem nos meus momentos diversos...
Sei que um dia seguirei adiante ...
Uma sombra perdida, drapejante,
levando a cruz dos meus catorze versos…
(Paulo Maurício G. Silva )
Comentários
Belíssimo soneto.
Linda inspiração.
Aplausos!
Obrigado querida amiga! Boa noite!
Muito belo! Aplausos meus poeta. Abraços.