Leve, de pés descalços, a girar,
chuva de pétalas a cair sem fim...
Raios de sol a te acortinar...
Braços abertos aos quatro céus… Sim…
Carícia delicada no olhar,
toda vez que te voltas para mim...
Doce perfume pondo rosas no ar,
como se caminhasses num jardim...
Pensativa, talvez, raiando o luar...
O verso sobre a folha, a despontar...
Da janela, um perfume de alecrim...
Ou, no espelho, um sorriso a me esperar…
– Pode até teu coração, duvidar.
É assim que te quero… Quero-te assim!
(Paulo Maurício G Silva)
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