Rio da alma
Dos olhos uma lágrima desce salgada
Chega a boca sinto o seu sabor…
É a mesma lágrima da madrugada;
Do rio da alma sem mais esplendor.
Era airosa essa lágrima cristalina
Não descia frequente qual o pranto.
Não sei se porque eu era menina
E não chorava por nenhum desencanto.
Não havia motivo para chorar
A vida era florida cheia de amor
O amor regia os dias com o amar:
Eu acreditava não existir a dor.
Mas o tempo incumbiu de ensinar:
Que o rio da alma quando há enchente
E quando a alma não aguenta suportar
O rio deságua dos olhos da gente!
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
Mais um texto primoroso e belo
Meus aplausos
FC
Obrigada Frederico.
Um abraço
Encantados poemas, Márcia. DESTACADO!
Obrigada Margarida.
Bjs
Oi Márcia
Um poema recheado de belos e sensíveis versos.
É sempre um prazer poder vir até teu cantinho e ali degustar tudo aquilo que o teu magnífico versar nos encanta.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Obrigada Bridon.
Um abraço
Eu sou suspeito em adjetivar. Mas, estou encantado com sua escrita. Parabéns pela inspiração.
Obrigada, João !!
Um abraço carinhoso
Poema primoroso, poetisa amiga.
Minhas sinceras reverências.
Sou seu fã.
Abraços, paz e Luz!!!
Obrigada, Ilario!
Um abraço carinhoso