Rio da alma

Rio da alma

Dos olhos uma lágrima desce salgada
Chega a boca sinto o seu sabor…
É a mesma lágrima da madrugada;
Do rio da alma sem mais esplendor.

Era airosa essa lágrima cristalina
Não descia frequente qual o pranto.
Não sei se porque eu era menina
E não chorava por nenhum desencanto.

Não havia motivo para chorar
A vida era florida cheia de amor
O amor regia os dias com o amar:
Eu acreditava não existir a dor.

Mas o tempo incumbiu de ensinar:
Que o rio da alma quando há enchente
E quando a alma não aguenta suportar
O rio deságua dos olhos da gente!

Márcia Aparecida Mancebo

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • Mais um texto primoroso e belo

    Meus aplausos

    FC

  • Gestores

    Encantados poemas, Márcia. DESTACADO!

  • Oi Márcia

    Um poema recheado de belos e sensíveis versos.

    É sempre um prazer poder vir até teu cantinho e ali degustar tudo aquilo que o teu magnífico versar nos encanta.

    Parabéns

    Abraços

    JC Bridon

  • Eu sou suspeito em adjetivar. Mas, estou encantado com sua escrita. Parabéns pela inspiração.

  • Poema primoroso, poetisa amiga.

    Minhas sinceras reverências.

    Sou seu fã.

    Abraços, paz e Luz!!!

This reply was deleted.
CPP