ROSA ESMAGADA

 

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Não quero mais o toque da tua boca,
teu abraço vazio de calor,
teu gesto vago, tua carícia oca,
o teu silêncio que já sei de cór...

Não quero mais tua lembrança pouca...
– Essa fantasia cheia de bolor…
De quando me escrevias na ânsia louca...
Junto à moldura do antigo amor.

Que grande amor eu tive a um sonho apenas...
A perseguir as ilusões pequenas,
como as estrelas sem alcance ao tato,

ou uma miragem de vil transparência…
... Assim penso, aspirando ainda a essência
de uma rosa esmagada em meu sapato...

(Paulo Maurício G. Silva)

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Comentários

  • 3671715?profile=RESIZE_930x

  • Belíssimo soneto Paulo.

    Aplausos!

    • Obrigado minha amiga! E obrigado tb pelo esclarecimento. Logo, logo vou começar um ciclo por aqui, como trovador! Tenha uma semana de paz!

  • Obrigado meu amigo! Gostaria que houvesse um seguimento para que eu pudesse postar as minhas trovas também. Sem que fosse no mesmo blog dos sonetos. Ainda vou perguntar sobre isso. Forte abraço e tenha um ótimo domingo. 

    • Oi Paulo, no teu blog pessoal podes postar todos os gêneros que quiseres.

      Sonetos, trovas e etc.

       

       

    • Olá, meu amigo!

      Talvez possa criar um grupo de Trovas. Assim poderia postar suas Trovas e de repente outros (as) poetas queiram participar. Entretanto, não impede de posta-las aqui mesmo. Abraço!

    • Obrigado!  Tenhá uma ótima semana! 

  • Seu Talento para poesia é Brilhante, digníssimo poeta.

    Aplausos!

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