SAUDADE DANADA

Saudade Danada

 

Ai que saudade danada

Do tempo que eu escrevia

Hoje não escrevo mais nada

Minha vida está vazia.

 

Ai que saudade danada

Do tempo que eu escrevia

Até quando lavava louça

Os versos caiam na pia.

 

Tenho saudade de tudo

Que um dia eu já fiz

Tenho saudade do tempo

Que eu era tão feliz.

 

Não é que eu seja triste

Momento alegre até existe

Mas a melancolia

Me acorda todo dia.

 

Preciso escrever

Acabar com essa agonia!

 

Dolores Fender

05/06/2019

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Comentários

  • Parabéns Dolores um luxo de inspiração poética

    adorei abraço...

  • Escreveu e aqui o leitor se encantou. Parabéns

  • 3685158?profile=RESIZE_710x

  • This reply was deleted.
  • Obrigada Marcia Aparecida Mancebo!

  • 2801020299?profile=RESIZE_930x

  • Achei lindíssimo teu poema, Dolores. Destacadíssimo! Aqui está minha interação.

    Ai que saudade...

    Ai que saudade que eu tenho
    Do tempo que eu era poeta
    Que os versos deslizavam
    Passavam entre meus dedos
    Como se fossem atletas.

    Aí que saudade que eu tenho
    Do meu alegre versar
    Quando as rimas passavam
    Por entre os meus pensamentos
    Como se estivessem a dançar.

    Ai que saudade que eu tenho
    De viver da alquimia
    Flutuando entre verbetes
    Fantasiando o meu mundo
    Na abstração da poesia.

    Ai que saudade que eu tenho
    Das minhas mãos inquietas
    Rastreando a emoção
    Arquitetando palavras
    Que a poesia manifesta.

    Ai que saudade que tenho
    De quando eu era poeta.

    Marsoalex – 06/06/2019

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