Tua amizade!? – me perdoa- é quase ofensa,
a tanto amor que te devoto em grau supremo!
Não quero, prefiro até mesmo a indiferença,
pois, sentindo o amor, da amizade até blasfemo!
Que desproposito! Que enorme diferença!
É que meu corpo ao ver teu corpo vibra e treme,
e se em tu! alma esta amizade se condensa,
ela, em Minh! Alma, se desmancha, chora e geme!
Portanto não quero este céu de noite escura!
Antes a dor desta verdade, da amargura,
do que este fogo enganador de negro lume!
Não! Jamais de ti, vou querer esta amizade!
Antes, condenado a viver de uma saudade,
a sofrer no braseiro infernal dum ciúme!
09.10.1998
Nelson de Medeiros
Comentários
Ò! Notável e digno de aplausos. O poeta mor manda o recado seja qual for o tema, com estilo e maestria. Abraços
Sim!
Um belo Uaaauuuu!
Para um belíssimo poema
nascido das dez bocas das mãos de um
— PoeTalentoso —.
Ler-te me faz parar para ler no mínimo duas vezes.
Parabéns,
pois o céu literário te referencia!
👏👏👏👏👏!
Um forte abraço. #JoaoCarreiraPoeta.
Boa noite:
Um belo e sensível poema.
Parabéns
Abraços
Bridon
Nelson
É ciúme e saudades numa briga constante
Parabéns
Uauuuu! Maravilhoso soneto, Nelson!
Parabéns.
DESTACADO
Um abraço
Nossa! É amor demais!l Lindo poema!
Parabéns Nelson!