Era setembro...
Precisamente Sete de Setembro,
Manhã de sexta-feira ensolarada,
O calor no Norte é muito forte,
É um desconforto e sufoca.
Na sala assisto o desfile militar,
O dia sacro de nossa independência,
Gosto de recordar meu tempo de caserna.
Ao meu lado estava o meu neto Fábio,
Não tirava os olhos do seu tablet,
Seus joguinhos eram mais importantes,
Tento puxar conversa e ele me ignora,
Deixo ele em paz, me apego as horas.
Já próximo do almoço,
Invade a sala um aroma gostoso,
Uma caldeirada de Tucunaré completa,
Pirão de farinha branca e um breve louvou,
Ao redor da mesa a família feliz se reunia,
Cerveja gelada para abrir o apetite e aliviar o calor.
Depois de algumas semanas,
Em pensamentos perdidos e noite amena,
Aquele dia me veio a memória,
Me dei conta daqueles instantes mágicos,
Merecia ficar na estante da minha história.
Cotidianos que aparentemente não te dizem nada,
São presentes de Deus que vem com propósitos,
São eles a soma do amadurecimento do aprendizado,
São aulas práticas diárias na formação do teu caráter,
Na plenitude espiritual, alta estima e bem-estar.
Ricardo Sales.
Comentários
Grato Poetisa Edith pela visita e Desaque. Um Ano Novo repleto de realizações e um grande abraço.
Muito lindo, Ricardo! Aplausos!
Sua visita sempre me é inspiradora. Um Feliz Ano e abraço festivo Poetisa Marsoalex.
Poeta Ricardo só aplaudindo que
lindas recordações adorei ler abraço...
Adorei sua visita e um Ano Novo de saúde e realizações Poetisa Eudalia.