O silencio que hoje nos habita,
é prenhe de vazio e d! esperança,
frase incompleta, palavra não dita,
abismo onde a intolerância nos lança!
A nossa indiferença é infinita,
eco distante de antiga aliança!
É olhar que se cruza, mas se evita,
na solidão dual que nos alcança!
Em presença, a ausência se revela,
e corpos juntos, mas de almas distantes,
se olham no mutismo que congela!
E, assim, seguimos pela vida afora:
almas que se uniram na paixão de antes,
separadas no desamor de agora!
Comentários
Nelson
o amor que é agora benéfico
no amanhã pode ser maléfico
em outras palavras quando tudo esta bem maravilha depois se mufar de opinião ja não querem mais
parabéns
um abraço
Um encantamento vossa poesia de expressiva poética
Estamos mais longes de nosso semelhante onde o relacionamento é frugal e breve e sem profundidade.
A Paixão por vezes engana o que se diria Amor
A amizade se torna indiferente pela indiferença e algum ódio inexplicável, há de se reprovar
Parabéns por bala Poesia Excelência Poetae Nelson Medeiros
Abraços fraternos
Em tempo
Linda música Espanish Romance... Me parece uma sonata
Mais outro grande , bom e belo soneto, prezado Nelson.
Parabéns