SILÊNCIO DO AMOR

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O silencio que hoje nos habita,
é prenhe de vazio e d! esperança,
frase incompleta, palavra não dita,
abismo onde a intolerância nos lança!

A nossa indiferença é infinita,
eco distante de antiga aliança!
É olhar que se cruza, mas se evita,
na solidão dual que nos alcança!

Em presença, a ausência se revela,
e corpos juntos, mas de almas distantes,
se olham no mutismo que congela!

E, assim, seguimos pela vida afora:
almas que se uniram na paixão de antes,
separadas no desamor de agora!

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Nelson de Medeiros

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Comentários

  • Gestores

    É tão doloroso assistir o ódio.

    Mas, ainda há amor e temos que sempre estar conectados a ele.

    O silêncio também o revela.

    • Boa tarde bela  poetiza Margarida!  Pois é, não deveria ser assim, mas pior de tudo é que é assim quase sempre. Entretano, também tens razão, o silencio às vezes é caridade e amor. bj

  • Mais uma bela tapeçaria poética em forma de um belo soneto. Parabéns Nersão, um forte abraço. #JoaoCarreiraPoeta.

  • Nelson

    o amor que é agora benéfico

    no amanhã pode ser maléfico

    em outras palavras quando tudo esta bem maravilha depois se mufar de opinião ja não querem mais

    parabéns

    um abraço

     

  • Um encantamento vossa poesia de expressiva poética 

    Estamos mais longes de nosso semelhante onde o relacionamento é frugal e breve e sem profundidade.

    A Paixão por vezes engana o que se diria Amor 

    A amizade se torna indiferente pela indiferença e algum ódio inexplicável, há de se reprovar 

    Parabéns por bala Poesia Excelência Poetae Nelson Medeiros 

    Abraços fraternos 

    Em tempo 

    Linda música Espanish Romance... Me parece uma sonata 

     

  • Mais outro grande , bom e belo soneto, prezado Nelson.

    Parabéns 

    • Ave poetisa Nieves. O bardo, aqui, te agradece, de coração a tua presença. 1 ab

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