Eviterno amor
Quando o outono chegar, novamente,
Sobre os campos da vida onde andei;
Ah, eu lamento informar, tristemente;
Lembrança, lembrança eu já me tornei.
Parti na distância dos olhos que amei,
E embora lamente esta sorte amarga,
No peito este amor, comigo levei;
Quando a morte pousou sobre mim sua adaga.
Sobre teu leito e teu eterno sono;
Estarei contigo na macies das flores,
Feito corpos amantes em abandono,
Em dia de inverno em laços de amores.
E na dulcíssima luz deste amor eviterno,
Grafei estes últimos versos de amor,
Banhados de lágrimas do último inverno.
Para quem tanto amei e amei com ardor.
Edith Lobato – 11/02/18
Comentários
Esse é daqules poemas que a gente lê para entender o que é poesia de verdade! Maravilhoso poema, Marcos!
Soneto que reune tristeza, beleza e conteúdo lírico.
Minhas reverencias ao teu trabalho poético.
Destacado!
Eviterno amor
Quando o outono chegar, novamente,
Sobre os campos da vida onde andei;
Ah, eu lamento informar, tristemente;
Lembrança, lembrança eu já me tornei.
Parti na distância dos olhos que amei,
E embora lamente esta sorte amarga,
No peito este amor, comigo levei;
Quando a morte pousou sobre mim sua adaga.
Sobre teu leito e teu eterno sono;
Estarei contigo na macies das flores,
Feito corpos amantes em abandono,
Em dia de inverno em laços de amores.
E na dulcíssima luz deste amor eviterno,
Grafei estes últimos versos de amor,
Banhados de lágrimas do último inverno.
Para quem tanto amei e amei com ardor.
Edith Lobato – 11/02/18
Que lindo amiga Edith! Comovente. Parabéns' Deus abençoe o seu talento' beijinhos
Preciso repetir o que disse ao Marcos: lemos esse poema para entender o que é poesia de verdade! Maravilhoso poema, Edith!
Obrigada, Edvaldo. Honra-me tua apreciação.
Amor que entra dentro de nosso corpos exalando aquele sentido plenos, delicia de poema
Lindo,triste e comovente Marcos
Aplaudo de pé!!
Beijossssssssssss