Tarde de novembro (José Carlos de Bom Sucesso – Academia Lavrense de Letras)
Nuvens se formam no horizonte
E o sol se escondendo atrás do monte.
Pássaros voam de galhos a galhos
Confundindo suas imagens nos olhos.
No céu, o ecoar do barulho do avião,
Deslizando, em voo, lentamente olha o “Peão”
Já deve estar no horário de ir embora,
Porque já chegou a hora.
No último dia do mês de novembro
O ano já está passando e amanhã será dezembro,
O mês da alegria, do amor, do nascimento de Jesus Cristo,
Retratado no presépio feito pelo Evaristo.
A rolinha voa pelo horizonte à fora,
Parece estar fugindo o voraz gavião querendo sua devora...
O tico-tico canta no último galho da árvore florida,
Pela canção, parece querer comida.
Assim a tarde se vai e a noite chega.
A anciã, com carinho, às plantas rega,
Porque está muito quente e muito calor.
Pousa suavemente no galho o pequeno beija-flor.
Então a tarde se finda,
Na varanda, está a família unida,
Ajoelhados, reza a prece em agradecimento ao dia,
O “Pai Nosso” e a “Ave Maria”.
Comentários
Convidativo e inspirador. Saudações poéticas
Que lindeza de versos! Aplausos mil!
Parabéns poeta José Carlos. Teu texto é como algo que pega a gente desprevenido. Confesso, achei lindo. Um forte abraço. #JoaoCarreiraPoeta.