Fui um eco avulso, sem indulto morando junto
Ao pecado reduzido a cinzas e pó…sepultado ao
Lado da solidão recheada de tenazes versos em reclusão
Fui silêncio em dia de festa engolindo cada lamento mudo
Tamborilando entre vigorosos fragmentos de um sisudo sorriso
Aconchegado à felpuda noite fenecendo sem mais constrangimentos
Fui escuridão nesta noite de um breu quase incalculável
Desabando em mim toda a luz malabarista e imolável
Argamassa dos meus versos perdidos numa hora lentamente maculável
Fui geometria da tua aritmética precisa e sistemática vasculhando
Cada semi-recta onde pernoitámos embrulhados num desejo incansável
Esquadria para tantos beijos multiplicados com um sabor quase inquestionável
Frederico de Castro
Comentários
Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, adorei. O seu mundo de "magia" é infinito... Meus sinceros aplausos...Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado poeta e amigo Ilario
Votos de dia feliz
FC
Mais um outro poema gótico espectacular, sempre com o amor como exe...
Bravo, parabéns, meu querido e grande FC.
Beijos.
Doces sonhos.
Obrigado Maria
Deixo meu abraço luso
FC
É sempre um imenso prazer te lê Poeta Frederico. Um grande abraço.
Obrigado Ricardo pela visita
Votos de dia feliz
FC
Grato Margarida pela sua gentil mensagem
Abraço poético
FC
Amigo Frederico, quanto mais leio os teus versos, mais aprecio e assim, mais volto a ler.
Ler-te é revelar sentidos que trazemos dentro da alma e nem sabíamos!
Meus sinceros parabéns!
Abraços, Marcos.
Grato Marcos pela mensagem tão gentil
Abraço fraterno
FC
Maravilhoso poema, Frederico, onde os versos vem ao encontro de belos sentimentos
Decifrando o amor à sua Musa em códigos poéticos e literários
Muito bom, gostei
Parabéns pela inspiração
Abraços de Veraiz Souza