Não chega a mim os
Desejos da m'alma
E apenas há na terra
Um som distante
Como o rugido de uma fera
Agonizando em uma jaula
É neste abismo profundo
No qual afloram os meus medos
Estou cansado e sem sonhos,
Tão real... tão cru
Desejos da m'alma
E apenas há na terra
Um som distante
Como o rugido de uma fera
Agonizando em uma jaula
É neste abismo profundo
No qual afloram os meus medos
Estou cansado e sem sonhos,
Tão real... tão cru
e vazio de desejos
Eu entrego o meu olhar
A um firmamento imenso e azul
Mas nem mais tua presença
Eu percebo
Nem mais... meu próprio
Corpo eu percebo...desfalecido e nu
Neste vazio infindo que depreende tudo
Tudo, é uma doce nostalgia
Neste frio sem fim
É inverno e eu não me iludo
É o nada que se impõe...que faz parte de mim
Alexandre Montalvan
Comentários
Belo poema. Eu queria sentir um pouquinho desse inverno.
Extremamente tocante. Parabéns,caro poeta
O nada pode ser tudo. Bom poema gostei de o ler, gostei do estilo e da forma expressiva. Gostei,
Parece que estou a ver a jaula molhada com o tigre lá dentro num tempo chuvoso
E a dor que temos...
parabéns!
Olá
meu caríssimo
poeta. O
— vazio —
é um tema muito interessante,
pra maioria impenetrável,
porém, rende boa prosa assim como,
rendeu teu belo poema.
Parabéns
por mais uma bela obra.
Um forte abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.
Aplausos, para teus belos versos!
Olá Alexandre:
Versos sentidos e agradáveis numa bela senfonia de um estranho querer.
Versos que encantam tudo aquilo que temos de melhor.
Parabéns Alexandre.
Bela poesia, caro amigo.
Parabéns
Abraços
JC Bridomn