Vestígios

 

Silêncio! É madrugada e, sobre a mesa,
repousa ali, tristonha, abandonada,
a minha poesia inacabada
igual mendiga em meio a grã pobreza

E lá pelas entranhas, dor tristeza,
instiga a inspiração já começada,
ainda que sem rima burilada,
a poesia nasce sem beleza.

A mão que doma a pena e que a conduz,
assim, bem devagar, com sutileza
já não mais se contém sobre o papel.

Distante, a tua imagem me seduz!
E nasce um verso e outro com firmeza,
na ponta delicada de um pincel.

Edith Lobato 

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Edith Lobato

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Comentários

  • Bom dia minha linda poetisa Edith: —

    O teu poetar é tão macio quanto a pele de um pessego,

    macio ao extremo de ganhar a macieza de um pétala de uma rosa vermelha,

    digo e reitero: — meu dia (depois de ler-te) ficou mais leve, leve como a brisa do mar.

    Escreva mais para este "rascunho de poeta" se sentir mais feliz!

    Parabéns.

    JoãoCarreiraPoeta.

  • Que delícia ler teus versos! Parabéns Edith pela belíssima construção poética!

    DESTACADO!

  • Muito aprimorado seu poema Edith kisskiss

    Parabéns!

  • Gestores

    Que bom reler você novamente. Bela poesia, Edith.

     

  • Parabéns poetisa amiga! Abraços!

  • Poema primoroso, poetisa amiga.

    Minhas sinceras reverências.

    Sou seu fã.

    Abraços, paz e Luz!!!

    A poesia inacabada

    Ressurge como uma Fênix.

    Assim como, a poetisa renomada

    Mostra nela todo o seu Ônix.

    (Ônix, em grego ou latim, é "unha", "garra") Como amuleto ela expande a nossa percepção cognitiva.

    Figurado: É típico de pessoas fortes, magistrais.

    Sem mais.

  • Sublime, Edith. Poesia que inspira.🌷

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